terça-feira, 27 de julho de 2010

Alaie, um exemplo d evida.

Não e simplesmente uma historia, e um exemplo de vida

“ Você acredita não destino "? Era um domingo, dia de muito sol, o sol já começava a esquentar nessa cidade do centro norte de Brasil, alguém, chamou a cidades das curvas. A pessoa que estava a meu lado , bonita, parece uma boneca, bonito sorriso, cabelo curto, de aparência delicada pele branca, minha primeira impressão quando a vi pela primeira vez fui de uma pessoa escolhida pelo destino para ser diferente. Ah.......o nome dela e Alaide, so Alaide porem há detrás desse nome uma bela historia. Sendo escritor, quando soube algo de sua vida falei para ela, você tem que escrever sua historia, não só uma maneira para agradar ela, não, só um reconhecimento de um ser extraordinário que tive a sorte de conhecer. Só para os senhores tenham uma idéia, antes quero explicar que tenha a oportunidade de conversar muito com ela, o tempo não era problema, e quero marcar dois relatos que mexeram comigo e não pude reter minhas lagrimas nem minhas emoções quando me contava fatos de sua vida.
Depois de saber sua historia, pensei como uma pessoa tão bonita, simpática, querida por muitas pessoas, quando fomos a um povo chamado Posse, percorrendo as quentes ruas dali, com um sol que queimava a pele, ela usava um guarda chuva para ser proteger do forte sol, motivo porque sua pele branca como seu coração e sensível antes os potentes raios da sua majestades , o sol. Uma vez disse para ela: Como você suportou tudo esse sofrimento? Como um tímido sorriso você me disse: Outros sofrem mas.
Enquanto preparava o conteúdo e lembrando alguns relatos dela, olhando a fotos de Alaide, cada uma dela mais bonita que as outras, só deixava minha admiração por tão linda pessoa que tive a oportunidade de conhecer.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O que exigimos as mulheres



O QUE EXIGIMOS AS MULHERES?

Alguns dias atrás, um amigo poeta e sonhador deixou-me uma pergunta na minha mente para refletir. O que espera uma mulher do homem? No momento não imaginei que houvesse uma resposta certa para tão enorme questão; até achei pretensioso da parte do autor, procurar respostas para esta questão; mais justamente logo da vira volta do assunto na minha mente, e mergulhando, e relembrando experiências tanto as minhas como de outros, achei ter encontrado algumas ideias, e mesmo não respondendo de maneira absoluta à questão pertinente, vã servir para me conhecer melhor como mulher, e saber o que desejamos as mulheres da parte dos homens, aliás, saber o que exigimos tanto deles como deste sistema chamado mundo, que ao parecer desconhece em verdade a nossa essência e ao contrario desvia a nossa razão de ser.

Desde criança perguntei-me o porquê das moças lindas sempre serem as princesas dos contos de fadas, enquanto aquelas pouco lindas sempre faziam os papéis horripilantes e maldosos desses contos, ou o porquê na televisão aparece sempre mulheres de rosto lindo enquanto as outras diferentes jamais terão oportunidades nesses meios. Também já adolescente me questionava sobre o porquê de moços somente olharem para as lindas jovens, aquelas de formosa aparência e lindo perfil, enquanto as que não eram assim tinham que se contentar em se namorar sozinhas, em contraposição tratar de cultivar habilidades ou se formar como intelectuais por si assim alguns dos nossos amores impossíveis perceberiam a nossa existência, infelizmente frustradas em nosso intento, somente ficavam as lágrimas e a aceitação das coisas, e do jeito que o mundo as estabelece.

Neste mesmo nível de vida, conheci outras amigas das quais o sofrimento era maior; algumas delas foram estupradas, outras foram enganadas por homens que ofereceram amor eterno em troca dos seus corpos e, ao obter o que procuravam, elas foram abandonaram-nas com os seus sonhos inacabados, sentindo-se violentadas e envergonhadas; logo me encontrei com mulheres que nos seus corpos levavam as marcas do maltrato e outras que também as guardam nas suas almas feridas, também conheci de perto, muitas mulheres que se conformavam com a dor profunda da infidelidade dos maridos, que, pela crença do machismo.

Continua.............

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O menino e a lua

Não é um poema, não é um drama, não um tratado de filosofia, não é uma comédia, é somente uma história simples de um menino que prestando atenção ao céu numa daquelas muitas noites de verão, viu alguma coisa que chamou sua atenção, e achou estranho e admirou que o satélite de terra, que há séculos está lá como um espetáculo ao mundo desinteressado das coisas simples, como uma flor, o choro de um bebê, como uma lágrima de mulher.
O menino sempre foi acostumado à observação com doçura e esse encantamento visível de seus olhos, esse menino de olhar assustado e calça curta, fiel aos seus costumes num período fantástico de saudável inocência, acostumado a sentar-se numa pedra que havia na frente de sua velha casa, humilde com moveis antigos e que no quintal havia um poço, uma parreira e uma velha árvore testemunha de muitas coisas. Totó, assim se chamava o projeto de homem e que se sentia acompanhado pela sua amiga: a sagrada lua

Quando terminava de jantar, as poucas coisas que sua mãe preparava com carinho, pois o dinheiro era pouco, mas a fome muita, isso não impedia que todas as lindas noites de verão estreladas y as cruéis de inverno, estivesse aí para render culto quase sagrado a essa mística figura no céu tão distante.

O menino solitário se admirava pela cor prateada de uma lua elegante que até parecia responder-lhe com brilho extremo.
A vida passa o tempo também e hoje o guri é um homem, a vida lhe deu coisas y também as tirou, mas o que não se modificou foi essa comunicação pela sua lua prateada.

Hoje ele é um poeta, conhecido ou não, isso não interessa, o importante são as inúmeras poesias que o menino-homem para quem foi e e´sua amiga de tantas noites estreladas e céu claro. A lua deu ao menino pobre energia divina para uma vida especial.
Lua dos namorados, vestida tão elegantemente para ocasiões de tantos amores num mundo carente de afetos. Perfumes, festas, canções, poesias, gritos, silencio, são homenagens a tão digna criação.

Talvez esse menino-homen seguirá necessitando da lua para suspirar e dar ânimo a sua vida sofrida de mil penas de amores.

Conta que quando se tornou ancião y seus olhos já não tinham forças quando seu crédito de vida estava terminando, uma noite serena ele só pediu que através de sua janela entrasse a luz de sua lua encantada. Dizem que um raio de luz iluminou seu rosto e uma luz interna invadiu sua alma e seus olhos ya cansados se fecharam, só o silencio na noite diáfana e a lua foram testemunhas fieis de uma vida terminada.